Imagine que você não precisa acionar comandos para interagir com máquinas e computadores. Você quer ouvir música e o player já ajusta a seleção para seu humor no dia. Marcou uma reunião, nem precisa avisar onde é e nem a sala, seu GPS manda as instruções automaticamente para celulares e carros cadastrados. O trânsito e até o comportamento das crianças no banco de trás do carro são mostrados em três dimensões no painel.
Isso sem precisar de nenhum botão. Nada de aparelhos onde a indicação 'iniciar' também funciona para 'desligar' ou de uma lista de comandos para chegar a uma determinada função.
No Pavilhão do Futuro da Cebit 2009, maior feira de tecnologia do mundo, que acontece esta semana em Hannover, na Alemanha, a palavra de ordem é semântica — uma nova maneira de se pensar em fazer tecnologia.
O conceito de não restringir tarefas a comandos que são traduzidos ao pé da letra pela máquina pode ser complicado de se entender em um primeiro momento. Mas ele se resume a uma regra simples: deixar a interação com máquinas cada vez mais simples e natural.
Como em um robô que é ensinado a distinguir a banana da maçã, por exemplo. "Os humanóides não podem ser restritos aos comandos de fábrica. Quanto mais eles entenderem diferenças sutis entre as coisas, mais simples se torna a interação", explica o expositor do produto no estante do Instituto alemão Fraunhofer, o desenvolvedor do formato MP3
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